segunda-feira, 14 de maio de 2012

Truvada: Problema ou solução contra o HIV?







Nesse último dia 12 de Maio, em Washington foi divulgado o resultado do estudo com o medicamento Truvada, que promete uma revolução no tratamento e na erradicação do vírus HIV. A grande questão é que esse medicamento só reduz os riscos de contágio, mas não é totalmente seguro, visto que a nova droga pode reduzir o risco de infecção do vírus da AIDS de 44% à 73% por isso está sendo discutido no FDA (Comitê Consultivo sobre Drogas Antivirais; agência reguladora norte-americana de medicamentos e alimentos) sobre a liberação desta vacina para a população, que por sinal também é inviável devido ao grande custo.
Obviamente que países pobres com muitos indivíduos infectados pelo vírus como muitos países do continente africano estarão de fora desse benefício mundial e que os países mais riscos tentarão se beneficiar dos resultados para ganhar dinheiro e lucrar com toda essa história. 
Outra questão é que se caso for liberada a vacina, somente os grupos de riscos obterão a vacina junto com outros antivirais; como homossexuais, ou pessoas cujo o parceiro é HIV positivo, o que levanta dúvidas pelo motivo de que qualquer pessoa está predisposta a contrair o vírus seja pelo ato sexual,  por contaminação de agulhas ou até em transfusões de sangue, seja de uma criança de 1 mês de vida ao homem pacato de 50 anos casado, com filhos, religioso e íntegro na visão da sociedade. 
A maior dúvida do comitê é de como será o histórico posterior daqueles que receberão a vacina, pela falsa sensação de segurança quanto à não infecção do vírus, podendo se expor mais ainda à ele do que o de costume ao não usar os métodos convencionais de prevenção, pois a droga é medicamentada para reduzir os riscos e não para proteger 100% do indivíduo. 
Segundo a pesquisa o Truvada é mais eficaz em indivíduos que não contraíram o vírus, onde não surtiu tanto efeito nos que já estavam infectados no início da pesquisa a fim de encontrar a cura da AIDS. Portanto, é bom continuar transando com camisinha sempre, seja gay, seja hétero, seja adolescente, seja velho, pois todos nós estamos predispostos ao inevitável, sendo a questão pura falta de sorte e descuido. Até que não seja criada uma droga 100% eficaz, todo cuidado é pouco.


Puton diz:
Acho que essas doenças "incuráveis" são apenas uma ferramenta do curso natural da humanidade a fim de evitar a super população em todos os lugares do planeta, assim como guerras, fome e epidemias. Pois venhamos e convenhamos, somos 7 bilhões de pessoas, o mundo nunca esteve tão populoso como os dias de hoje e com isso consequentemente vem a escassez de alimento, água, energia, produção colossal de lixo e produtos tóxicos liberados na natureza, degradação do meio ambiente com desmatamento e técnicas de plantios insustentáveis, entre outros problemas que sempre vemos nos noticiários, precisamos parar de crescer e pensar mais no futuro. Com as novas tecnologias, estamos suportando mais ao tempo na medida em que nos expomos à uma série de doenças graves como a AIDS,  câncer e doenças que degeneram o organismo ao passar do tempo pelo consumo de produtos industrializados como diabete e a hipertensão, desenvolvendo problemas cardíacos e imunológicos encurtando o tempo de vida da humanidade, mas essa regra só se aplica aos mais favorecidos, ou seja, quem é pobre que se foda. Mas será que estamos preparados para abastecer 7 bilhões de pessoas que dentre ela está eu, você, seus amigos e familiares? Se estivermos, mesmo assim acredito que não estamos preparados para as consequências que isto venha trazer para a humanidade. 

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