segunda-feira, 25 de junho de 2012

12º Festival Internacional de Dança de Fortaleza



O Fendafor 2012 apresentará na sua abertura o espetáculo “Giselle”

O Festival de Dança de Fortaleza chega na 12ª edição com Michele Saramago no palco principal do Teatro José de Alencar

O Festival Internacional de Dança Itinerante do Ceará chega a Fortaleza neste dia 26, no Teatro José de Alencar, abrangendo espaços como o jardim e o palco principal com diversas atrações e solenidade de entrega do Troféu Fendafor 2012 que homenageará personalidades cearenses que propagam valores à cultura facilitando o acesso das pessoas à arte através de projetos e ações, ferramentas essas que são triviais na disseminação da educação e conhecimento da arte para todos.

A abertura este ano fica por conta do espetáculo “Giselle” realizado pelo Grupo mineiro de danças clássicas no palco principal do Teatro José de Alencar, onde também ocorrerá a continuação do Festival juntamente com o Dragão do Mar. Esta obra prima do Ballet Clássico traz nos papéis centrais: Michele Saramago (Primeira Bailarina do Grupo mineiro de danças clássicas - MG) que conquistou diversos títulos e prêmios no país e também de reconhecimento internacional no mundo da dança, interpretando “Giselle”, Javier Torres (Primeiro Bailarino do Northern Ballet – Inglaterra) como “Albretch”, Luiza Boaventura (Primeira Bailarina do Dance Alive National – EUA) como “Mirtha”, José Rodriguez (Primeiro Bailarino do Balleteatro Nacional de Porto Rico) como “Hilarion”, Isabella Maylart (Bailarina do Jonh Cankro School – Alemanha) e Leonardo Bruno Rodrigues (Solista do Grupo mineiro de danças Clássicas – MG) no “Pas de Deux de Paysan”, dentre outros convidados especiais que juntos engrandecerão a noite de abertura do Festival e emocionarão o público.

“Giselle” é, sem dúvidas, o ballet mais romântico e humano do repertório clássico tradicional, abordando temas cotidianos e expressivos como a pureza do amor, o choque da traição e a nobreza do perdão, interpretando com a beleza e a magia dos movimentos harmônicos da dança clássica. O espetáculo segue seu enredo baseado na lenda eslava que tratava de mulheres mortas antes do casamento e transformadas em fantasmas, as chamadas “Willis”, do conto de Jean-Baptiste Alphonse Karr, perseguem os rapazes ingênuos ou amantes traidores em noites de lua cheia, fazendo-os dançar até a morte.  A coreografia é de Julles Perrot e Jean Coralli, na maravilhosa composição musical de Aldoph Adam.

Além de “Giselle”, o publico poderá prestigiar um trecho do espetáculo “Adoniram” realizado pelo Ballet Stagium, um dos maiores grupos nacionais, possuidores de reconhecimento da crítica pela beleza e sutileza dos movimentos que homenageiam um dos maiores ícones da música brasileira. Os ouvintes de Adoniran Barbosa eram apenas expectadores das suas músicas, assim como ele era diante da conturbada cidade de São Paulo. O poeta observava afinco toda expressão humana vivida pelos transeuntes comuns que exibiam diversas facetas angustiadas, apaixonadas, tristes e alegres pelas ruas da “cidade da garoa”. Os ingredientes necessários para a criação de suas obras poéticas também foram usados na construção coreográfica do espetáculo “Adoniran”, onde o Ballet Stagium transforma letras em coreografias na mesma melodia.

No Jardim do Teatro haverá dentre outras atrações, a apresentação da Comissão de Frente da Unidos da Tijuca – RJ que neste ano homenageou Luiz Gonzaga na Sapucaí ao dar vida e movimento a sanfonas, um verdadeiro show de criatividade que foi aplaudido de pé pelo público, contribuindo efetivamente para a conquista do título da escola de samba como Campeã Carioca do Carnaval de 2012, o grupo é regido por Priscila Motta e Rodrigo Negri.

Serviço:
Abertura do Fendafor 2012
Dia: 26 de Junho
Horário:  19h30
Entrada Franca
Local: Teatro José de Alencar  (Palco Principal e Jardim do Teatro)
Rua Guilherme Rocha S/N Centro
Informações: (85) 3101-2565/3101-2566

segunda-feira, 18 de junho de 2012





Preservação do Meio-Ambiente é tema de eventos em Jericoacora
Shows e cursos do V Jeri Ecocultural e filmes do III Festival de Jericoacora – Cinema Digital dão ênfase à ações de sustentabilidade
Jericoacoara sempre foi um paraíso referencial dentre as praias do Ceará – Mas o crescimento turístico daquela região, mesmo trazendo benefícios sociais e econômicos para a população estão acabando por prejudicar o meio-ambiente de um dos locais mais lindos do mundo.
Um dos benefícios que os habitantes de Jeri e os turistas que freqüentam esta praia famosa, é o investimento em cultura. Com patrocínios e apoios do Governo do Estado, Coelce, Governo Federal e outras empresas, além de pousadas e restaurantes da região, o mês de Junho está marcado pela realização de shows musicais e cursos do Jeri Ecocultural e a exibição de curtas metragens de novos realizadores brasileiros no Festival de Jericoacora – Cinema Digital.
Os dois eventos começaram na sexta-feira passada:
A terceira edição do Jeri Eco promoveu cursos de reciclagem, fabricação de produtos através do aproveitamento de materiais reutilizáveis e palestras contra o uso de drogas, além de shows animadíssimos na praia ao lado da duna do pôr do sol.
A programação cultural do V Jeriecocultural, privilegiou os artistas cearenses como a Banda Nigroover e a cantora Nayra Costa, assim como incentivando os músicos locais da Orquestra de Jijoca e o grupo de Capoeira, mas a grande atração que lotou a noite de sábado na praia foi o rapper Crioulo que reuniu cerca de mil pessoas na praia. Os eventos promovem um movimento intenso na região devido ao grande potencial turístico, porém é possível encontrar vários exemplos que vão de encontro ao objetivo desses Festivais, a preservação do meio-ambiente, exemplos como falta de lixeiros pelas ruas da cidade, casas sem saneamento básico com esgotos abertos, pontas de cigarro e latas na praia, os artistas transmitiram mensagens de conscientização para essas questões ao público.
O III Festival de Jericoacara – Cinema Digital está trabalhando neste ano a temática “Sustentabilidade”, disseminando o tema para os moradores locais tendo como ferramentas seminários, debates, oficinas e mostras competitivas.
A abertura e as mostras estão sendo realizadas este ano em um espaço aberto ao invés do circo, o que possibilitou o público de ver o céu estrelado no intervalo de cada filme. A abertura contou com a exibição do filme produzido pelos moradores de Jericoacora através das oficinas de Cinema Digital do ano passado. Já no segundo dia houve seminário com o tema “Sustentabilidade” e durante à noite o início da mostra, com os filmes Hempocrisy levantando questões sobre a venda e utilização da maconha e uso sustentável de cânhamo criado pela realizadora Maria Aline Morais de Recife e Reino do Chocolate do baiano Rafael Jardim. O segundo dia foi finalizado com o filme “O veneno está na mesa” de Silvio Tendler, abordando dados alarmantes de agrotóxicos que ingerimos nos produtos naturais.
Já no domingo, houve uma palestra com a médica Raquel Rigotto falando sobre os efeitos dos agrotóxicos no ser humano. À noite, foi feita uma homenagem a Luis Gonzaga, a entrega do Prêmio Pedra Furada para o realizador francês Olivier Gerard que exibiu o filme Une Etoile, Mille Visages e juntamente no momento internacional do Festival foi exibido o filme  "Los Colores de Helena" da realizadora Ana Paula Honig da Argentina.  
Nesta segunda-feira começa a oficina de Cinema Digital e continuidade da mostra com a exibição do filme “Garrincha, alegria do povo” que será tema do debate de hoje. O Festival vai até a quinta-feira com a exibição do filme “Mário” de Hermano Penna e solenidade da entrega do filme vencedor da mostra competitiva. A realização é feita pela Anhamum Produções Audiovisuais e Cine Clube Avenida.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Branca de Neve e o Caçador


O filme deveria se chamar "A sonsa e o gato sujo", o filme é mais uma "encheção de linguiça" americana, mas que no total rendeu uma boa crítica, pelo menos da minha parte. O filme desconecta e reconecta várias vezes os adoráveis "contos de fada".
Primeiramente o filme faz realmente a gente sentir raiva da Bruxa, um dos poucos eu confesso, pois sempre torci pra elas! HAHAHAHA Não teve pra papaizinho voltar do nada da Floresta Negra e ficar tudo bem... Vale ressaltar que toda vez que falavam no filme sobre essa tal floresta dava era fome ao imaginar uma torta maravilhosa de Floresta Negra, e como não sentir fome né? 2 horas de filme praticamente e pra pouca resolução do tema principal. 
A coitadinha da Bela... Adormecida... ops, Branca de Neve né? Já tava confundindo tudo com Crepúsculo, porque a coitada da Kristen Stewart com a mesma cara de sonsa sempre o que me fez adorar vê-la levando umas porradas, exceto pela parte do sangue na boca que me fez acreditar que ela era de fato um vampiro ou até quando ela sai do calabouço e se depara com Sol, fazendo a mesma carinha que todo vampiro faria ao ver o Sol, deve ser a saudade do Edward né? Então, chega de Mistureba aqui, se não vou acabar falando de como a linda da Charlize Theron ficou feia naquele filme "Monster", quase irreconhecível, mas beleza não vem ao caso, não agora que ainda não falei do cervo branco. A atriz mirim que interpretou a Branca de Neve criança é a cara da Kristen, a produção acertou nesse detalhe. 
Pois então, a coitada da Branca de Neve sofre mais que a Nina, tendo que quase ser abusada, entra no esgoto cheio de fezes e ainda se lasca no mar, entra na Floresta e fica doidona com uns "pozinhos alucenógenos" que até eu senti vontade de experimentar! E o gato do Chris Hemsworth que mesmo todo sujo de lama continua gato. O que mais gostei do filme é que a Branca de Neve tinha as unhas sujas e não usava maquiagem pesada o que ocorre na maioria dos filmes até mesmo os de ação como "Resident Evil" que mesmo o mundo se acabando a gata continua toda maquiada voando de Ultraleve pra lá e pra cá. 
Ela ainda vai para uma aldeia de mulheres com cicatrizes no rosto para se protegerem da rainha má, só que isso entra em contradição... A rainha suga a beleza ou Juventude??? Porque nem todo mundo novo é bonito, concordemos com essa análise! Falando na rainha, na maior parte das vezes ela se apresenta com os olhos marejados, como se fosse chorar, como se ela sentisse culpa de ser má, quando na verdade ela deveria ficar satisfeita com as maldades para transparecer o quanto ela era má de verdade. 
Não enfatizaram tanto nos 7 anões, tanto que não dava nem pra contar quantos anões de fato tinham, mas que reprisaram a mesma versão de "Espelho, espelho meu" transformando os anões em saqueadores, o que entra em contradição se os mesmos não precisam de nada pra sobreviver já que vivem no recanto das Fadas, o que renderia bons efeitos em 3D, com tantas plantas e animais exóticos. 
A cena mais fantástica do filme além das projeções audiovisuais da Bruxa e também rainha má, foi a do Cervo Branco, tão linda a cena que me arrepiei. Vale ressaltar também quanto ao assunto de efeitos especiais a questão de envelhecer e rejuvenescer que realmente achei fabuloso, a foma como ela vai ficando jovem e reparando as rugas... tá bom da Avon inventar uma propaganda com essas cenas, ia render bilhões né? 
Além de ter deixado o coitado do "principezinho" gato boiando quando na verdade deveria beijar a Branca de Neve para despertá-la do sono profundo, dando esse posto ao gato do caçador que mesmo sujo e imundo como estava qualquer pessoa adoraria ter comido a maçã pra receber aquele beijo molhado... de lágrimas, deveras um tanto quanto nojento né? 
Acho que na luta final com a Rainha era pra Branca de Neve mostrar poderes especiais, sei lá, pra fazer o público ficar surpreso e massacrar a filha de uma puta dessa Rainha sem propósito algum ou que ela ficasse horrorizada com a velhice real dela e a aprisionassem numa jaula de espelhos no meio da Floresta Negra, onde a mesma não tinha poderes. 
O que me incomodou mesmo foi o final, onde a rainha não teve o que mereceu e a coitada da Kristen faz uma cara de sonsa fatale e fica com uma corcunda no final que me fez sentir pena de mim ter perdido duas horas da minha vida pra ver aquele final, onde até os "supostamente mortos" voltam e estão na platéia, jovens e sorridentes, como a Greta e um bocado de mulher no castelo. E no final ficou bem e as flores voltaram a crescer no castelo e fim. Me poupe né? Ainda por cima perdi a minha carteira de cigarro na sala do cinema e voltei pra casa bufando de raiva. Mas vale à pena ver... quando já estiver saindo de cartaz. 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

MIB 3 Por Puton

Não sou nenhum crítico de cinema, mas tenho capacidade e competência suficiente para julgar um filme quando é bom ou não, neste último final de semana fui assistir a dois filmes " MIB 3" e "A Branca de Neve e o Caçador", portanto, vamos começar com MIB que no geral é "BOM".
O filme é mais uma super produção para encher linguiça enquanto não vem outro sucesso que supere "Os Vingadores" que já deve está saindo de cartaz logo logo para ser substituído por "Homem Aranha". Muitos efeitos audiovisuais e uma nova roupagem nada infantil para não se exibir na "Sessão da Tarde" como ocorreu com os outros dois filmes anteriores da franquia.
Neste filme mostra o agente "K" beeeeeem mais velho, como era de se esperar, mas com uma maquiagem um tanto quanto grotesca, mas a atuação extremamente precisa do agente K quando mais jovem interpretado pelo Josh Brolin impressionou. O mesmo jeito de andar, falar e até a mesma cara fechada do Tommy Lee Jones. Já o agente "J", não houve nenhuma mudança perceptível a não ser um pouco mais engraçado do que o de costume e menos desastrado demonstrando que todos esses anos passados para a realização da terceira sequência deu muita experiência ao Will Smith deixando de lado a imagem de ator pentelho dos anos 90. 
O filme parece ser bem mais atrativo para ser assistido em 3D, com tantos efeitos em cima do vilão e do formidável  Griffin que acentuou um carisma enorme e teve participação importante no desfechamento do filme. 
Basicamente o enredo segue com viagem no tempo, mas não deixou ninguém tão confuso como a maioria dos filmes que fazem esse tipo de "brincadeira", onde fica bem claro ao público em que tempo estava se passando as cenas. 
O final é fantástico, mas é muito chororô, deveriam ter encaixado esse momento no meio do filme e não no final, fazendo com que parecesse que todas as risadas dadas não valessem à pena e sair da sala com cara de enterro. 
Mas a coisa que eu mais ri do filme todo foi quando o agente "J" passa por um telão onde mostra todos os famosos que são na verdade "ET's travestidos de seres humanos" e fotinha vai... fotinha vem... e quem aparece Brasiiiiiiiiilll??? LADY GAGA! HAHAHAHAHAHA! Começo a achar que o filme é baseado em fatos reais... pois não achei criatividade nenhum esse lance da "Leides" ser ET, todo mundo já sabe né??? Aparecer por aí num clipe de Sereia e copular, de fato não é coisa de um "ser humano comum". 
Não vou estragar toda a mágica do filme parando por aqui, para quem assistiu, deve saber exatamente do que eu estou falando e para quem não assistiu... vai lá assistir em 3D, mas se não for, não vai perder tanta coisa assim, mas que o filme é bom é, se analisarmos pelo conjunto da obra. Próximo post tem a "Branca de Neve e o Caçador".