terça-feira, 10 de julho de 2012

O que eu vi da... Igreja Universal do Reino de Deus.



A Igreja Universal do Reino de Deus é uma das organizações evangélicas mais polêmicas no Brasil, por levantar suspeitas e até mesmo "suspeitas descaradas" de enganar seus frequentadores. Muita gente tem preconceito com religiosos, ainda mais evangélicos e esse nível de preconceito se eleva quando o sujeito é frequentador e seguidor da Igreja Universal, muita gente diz que evangélico é fofoqueiro e que só aponta os defeitos alheios como se fossem santos ou que nunca tivessem feito isso na vida, pois agora são "Novas criaturas de Deus". Mas eliminando qualquer questionamento sobre a existência de Deus e comportamento dos evangélicos, será que uma entidade tão grandiosa quanto "Deus" permitiria tamanha farsa em uma Igreja que usasse o seu nome para se beneficiar financeiramente no quesito organizacional?
Os grandes templos, pomposos, cheios de tecnologia requer certos gastos provindos da doação dos fieis, mas será necessário realizar campanhas exploratórias onde os pastores e bispos pedem para que os fieis vendam os seus carros para darem em dinheiro como oferta da "Fogueira Santa de Israel"? O que se pode perceber durante as reuniões são obreiros vestidos de branco e obreiras vestindo jalecos como se fossem profissionais da saúde para curar qualquer problema espiritual de quem estiver presente no culto, um pastor que só fala em vida financeira e atores recebendo o "demônio" para avisar aos fieis que se eles não derem dinheiro pra igreja, estarão sendo infiéis com Deus e fazendo o gosto do "mal".
Tudo o que o pastor fala, pregando a palavra através de trechos da Bíblia vai de encontro com ofertas, sejam de 5 à 10 mil reais, sempre chamando atenção para empresários e comerciantes, por estes terem uma maior condição financeira de contribuir para toda aquela palhaçada. Eles tem até máquina para passar o cartão de crédito e pedem que a pessoa dê o carro pra igreja, deixando a chave do carro no altar ao término do culto. Em seguida do "grande sacudimento espiritual" aparece meia dúzia de mulheres, vejam bem, somente mulheres, encenando sempre com braços torcidos nas costas, cabelo no rosto e voz em "Gutural" afirmando serem o próprio demônio ou uma legião deles. Sendo que durante as cenas de exorcismo, o pastor pede para que o "demônio personificado" fale para o público que o altar está cheio de bençãos e que a vida dos mesmos irá mudar se participarem da campanha da Fogueira Santa, mas a "entidade maligna" sempre fala ao ouvido dos fieis que a Igreja está querendo roubar o pouco dinheiro que eles tem. Dessa forma, faz com que as pessoas que estão assistindo ao culto pensem que estão dando ouvidos ao demônio não participando da campanha e então participam só para não seguir as palavras diabólicas que saem da moça. O pastor logo após ter expulsado tal ou tais espíritos da mulher intrui a mesma para falar com alguma obreira e pedir orientações.
A Fogueira Santa é a campanha mais exploratória da Igreja Universal, pois através de trechos da Bíblia, onde os personagens se desfaziam de tudo o que tinham e Deus os recompensava com glória e prosperidade e daí a Igreja relaciona isto como a necessidade dos fieis se desfazerem de todos os compromissos para darem TUDO à igreja, o que é mais incrível é que as datas da Fogueira Santa são realizadas justamente em Julho e Dezembro, logo quando as pessoas tiram suas férias ou recebem o 13ª salário. O Pastor ainda incentiva a venderem seus carros, não pagar conta de luz, água ou telefone para dar o propósito no altar com a esperança de que tudo na sua vida das pessoas que fizerem isto vai mudar e que Deus recompensará em dobro.
O pastor ainda põe depoimentos fajutos onde os fieis dizem que na primeira campanha da Fogueira Santa, doaram 23 reais, e nada mudou, na segunda tentativa doaram 120 reais e na última doaram 10 mil reais e só assim tudo mudou.
Todos nós sabemos que para dar prosseguimento das obras na instituição é necessário sim muito dinheiro, para pagar aluguel, luz, salário dos pastores e bispos e etc. No entanto, é visível a exploração do dinheiro exigido pelo pastor que coloca de fora todos os que não participarem da campanha, diminuindo a fé dessas pessoas e muitas vezes pondo em prova a credibilidade da Igreja. O certo é não se enganar por esses fanfarrões que só querem sugar o sustento que já é insuficiente para a maioria dos frequentadores da Igreja Universal, provando que tais campanhas não mudam nenhum problema na vida de ninguém e muitas vezes faz é piorar e quando piora, o pastor fala que foi falta de Fé. Logo se pode concluir que não é o valor da oferta e sim a fé que você tem naquilo que você acredita, coisa que os pastores quase nunca falam, já que para a concepção destes, a felicidade gira em torno do dinheiro. É uma fórmula simples:
Os pastores afirmam ser felizes, eles pregam que o dinheiro é o motivo para a felicidade plena, logo eles tem dinheiro e o dinheiro vem de quem? Do carro que o pobre fiel vendeu, da conta de luz que a pobre aposentada deixou de pagar.

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