segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Lástimas Compartilhadas.

Talvez se estes personagens que aqui me refiro, não sofressem tanto se tivessem um ao Outro.


Pois que teremos amigos, desde que sua principal função seja compartilhar as mágoas e lamentar juntos, para se ajudarem, para se tornarem um só organismo. Pois se temos amigos, que seja dois, sejam três que sejam 1000. Mas que tenhamos a consciência das diferenças que nos completa por total igualdade, se são dois amigos, a metade os completa, se são três, um terço é o que os interligam, se são 12, é um doze avos que lhes compõe em um só.

Não há amizades sem complicações, sejam elas internas ou externas, desde que sejam encaradas com total sinceridade e empatia. Pois caso não fosse, não teriam laços fraternais que se descreve como o compartilhamento honesto de dores e alegrias.

Aprendendo juntos, planejando juntos, amando juntos, odiando juntos, mas todos com um ponto de vista diferente.

Não importa a reciprocidade, NÃO SEI E NEM ME IMPORTAM SE ESTES SENTEM O MESMO QUE EU SINTO POR ELES, o que importa é o valor de aprendizagem que cada um fornece a vida do outro.

Pois não devemos imaginar que coisas do tipo são pra sempre, podem ser duradouras, podem ser intensas, mas nunca são pra sempre. O que importa é o que aprendemos enquanto estivermos juntos.

 

Joana D'arc, foi uma coitada analfabeta, que em minha opinião tinha esquizofrenia, era louca e retardada, mas não deveria ter sido injustiçada, pois uma coisa que a definia, era sua Honestidade, Lealdade e Senso de Justiça. E nunca assumiu nada que não tenha feito, até o fim da sua vida, o que talvez queria era que a confessar. Ela na verdade queria ser ouvida, e ser atendida. Mas sempre foi sincera e manteve sua postura diante de dos poderosos.
Cinderela, era uma moça linda, era pra ser a princesa do Reino, e era. Depois da Morte da sua mãe, seu pai depressivo, casou com uma bruxa malvada que passou a maltratar quando ele morreu, juntamente com suas três péssimas filhas. Mas ela era uma sonhadora, vendo a injustiça que era feito a ela, mesmo assim obedecia, pois sabia que o que era da sua Madrasta estava guardado. E foi o que aconteceu. 


Lindu, mãe do Lula, assumiu as rédeas da família, uma mulher forte, e de muito caráter, batalhou para que seus filhos fossem honestos que os incentivava que o trabalho era por vez a maior dignidade que um homem poderia provar a si mesmo, mesmo que não fosse necessário. E nunca, deu o braço a torcer e seria capaz de dar sua vida aos seus filhos, e se tinha uma coisa que não suportava era não ser reconhecida pela única coisa que movia a sua sofrida vida, o fato de ser uma boa mãe.




São três perfis totalmente diferentes, uma era injustiçada, mas tinha honestidade e dignidade e lutava por ideal tão sonhado, a outra era sonhadora, mas passou uma boa parte da sua vida com o infortúnio da realidade, que no final foi recompensada por acreditar sempre que um dia iria ser recompensada e a outra era justa, muito justa e tudo que sonhava era ser reconhecida como uma boa mãe, o que muitos julgaram não ser. E falando em Julgamento, todas essas personagens, foram julgadas e injustiçadas, e o final que nem sempre foi um conto de fadas, foi digno e perdoado. Pois nunca falharam com suas franquezas, não admitiam a injustiça, não assumiam não feitos e deixaram ser provadas pra mostrar a sua dignidade diante a Deus e à todos. Mesmo que a recompensa seja dada 500 anos depois, mas que um dia sejam mencionadas.

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